PROFESSORES – Se um estudante comunicar a suspeita de infecção, de contato com um possível caso ou testar positivo, o professor deverá informar a coordenação do curso e notificar a Coordenação de Atenção e Vigilância em Saúde (Coavs) via formulário ou pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Além disso, o docente deverá manter contato com o estudante para atualização da situação e buscar alternativas para recuperação do conteúdo no retorno às atividades presenciais (segunda chamada de avaliações, disponibilização de material didático, exercícios domiciliares, etc).
De acordo com as recomendações da Universidade, é possível atribuir exercícios domiciliares com acompanhamento a estudantes afastados por motivo de diagnóstico ou suspeita de covid-19 em disciplinas compatíveis com tal prática. Estas atividades poderão substituir a presença para efeito de cumprimento do mínimo de 75% de frequência nas aulas.
Já o direito à reposição de avaliação é garantido aos estudantes que apresentarem atestado médico para justificar ausência. Porém, a exigência do documento pode ser flexibilizada pelo professor.
Se ocorrerem três ou mais casos confirmados na mesma turma dentro de um intervalo de 14 dias, as atividades presenciais de toda a turma devem ser suspensas por sete dias.
No caso de professores infectados, os profissionais deverão notificar a chefia imediata, a coordenação do curso e a Coavs, e permanecer em isolamento por dez dias – período no qual as aulas da disciplina serão suspensas.
Se o afastamento se estender a todas as atividades laborais, o docente deverá buscar orientação junto à Coordenação de Saúde Ocupacional (CSO/DSQVT/DGP) quanto aos procedimentos para licença médica. O retorno às atividades presenciais só deve ocorrer após o profissional cumprir o período de isolamento e se estiver sem sintomas. Ao retornar, deverá agendar aulas de reposição, se for o caso.
Vale lembrar que as alterações no plano de ensino devem ser imediatamente comunicadas à turma, e os horários de reposição de aula devem respeitar a disponibilidade de todos os estudantes em relação a outras disciplinas em que estejam matriculados.
Se o afastamento se prolongar por mais de duas semanas, o professor deverá buscar alternativa junto à coordenação do curso para reduzir prejuízos à turma. Se houver necessidade de cancelar a disciplina, ele deverá pedir ao coordenador do curso que tome as devidas providências junto ao colegiado de curso, Secretaria de Administração Acadêmica e Decanato de Ensino de Graduação.
A Universidade ainda recomenda que os professores adotem mecanismos de comunicação rápida com os estudantes, como grupos de WhatsApp ou do Teams, em todas as turmas.
COAVS – Ligada à Diretoria de Atenção à Saúde da Comunidade Universitária (Dasu) do Decanato de Assuntos Comunitários (DAC), a Coordenação de Atenção e Vigilância em Saúde (Coavs) é o órgão responsável pelo fortalecimento da área institucional que vem pensando a saúde da comunidade acadêmica. O Núcleo de Vigilância em Saúde integra a coordenação e visa contribuir em situações que envolvam riscos à saúde.
“A Coordenação está responsável pelo monitoramento, orientação e encaminhamento dos casos. Em qualquer das situações, [o protocolo] é comunicar à Coavs pelo formulário ou pelo e-mail. Essa comunicação tem que ser feita para a Universidade ficar sabendo [dos casos de covid-19], mas no caso de alunos, a comunicação tem que ser feita ao professor, que informa ao curso, o qual procede com todas as condutas”, explica Ileno Izídio.
Desde o início da pandemia, o formulário Notifica-Coavs já vinha sendo utilizado pela comunidade acadêmica para informar sobre casos suspeitos ou confirmados de covid-19, colaborando assim para o acompanhamento da situação a nível local.